Fotos: Arquivo Pessoal
Aos 35 anos, Graziele Gracioli Dalla Porta tinha como marca registrada o sorriso largo. Muito solidária com as pessoas, a administradora não pensava duas vezes antes de ajudar quem quer que fosse. Conforme a família, Grazi, como carinhosamente era chamada, será sempre lembrada pelo carisma e pela meiguice.
- A Grazi tinha uma sede incrível por se sentir viva, pela vida. Era muito guerreira. Gostava de sair para se divertir, dar risada, dançar. Foi muito intensa em tudo o que fez durante a vida - lembra a prima e amiga Daniele Dalla Porta, 28 anos.
Grazi se formou na Faculdade Metodista de Santa Maria (Fames), junto da única irmã, Franciele Gracioli Dalla Porta, 30 anos, em 2009. Na ocasião, as duas ganharam uma grande festa dos pais, Maria Lira Gracioli Dalla Porta, 61, e Célio Dalla Porta, 69, ambos aposentados.
- A Grazi amava o que fazia, sonhava em ter uma casa na praia de Ingleses, em Santa Catarina. Ela amava ir para o litoral. Também desejava ter filhos e a casa pró ria. Estava até juntando dinheiro para comprar. A Grazi era bem sonhadora e costumava tirar várias fotos, principalmente, no celular. Só no aparelho novo dela, já tinha mais de 2,2 mil fotos, isso sem falar do celular antigo e da câmera fotográfica - relembra a mãe.
O grande sonho da administradora, segundo a família, era de conhecer a Itália, já que ela tinha conseguido obter acidadania italiana. Infelizmente, ela não conseguiu viajar até o país.
Além da paixão por fotografia, Grazi gostava muito de ir a festas com músicas mais tradicionalistas, mas também costumava frequentar o Carnaval na região da Quarta Colônia e tinha muito samba no pé. Apesar da animação contagiante, Grazi também tinha um lado mais introvertido: gostava de escrever poesias, frases e pensamentos. Tudo foi guardado com muito carinho e cuidado em seus cadernos e pastas na casa dos pais.
- Um dos pensamentos que ela escreveu e que a gente nunca vai esquecer é: a pessoa só se liberta quando percorre um caminho espiritual e se aprofunda cada vez mais no mistério do amor - recorda o pai.
A administradora também gostava de se atualizar e havia feito, recentemente, um curso de coaching e de recursos humanos. Grazi trabalhou em duas distribuidoras de medicação por quase 14 anos e, também trabalhava na empresa Eko'7.
Muito aventureira, a jovem gostava de reunir a família e ir para a casa que mantinham no Balneário Passo do Verde. No local, o programa preferido dela era acender uma fogueira e montar um acampamento com os parentes.
Apaixonada pelo Grêmio, Grazi torcia fervorosamente pelo time e assistia os jogos do tricolor com o pai.
- Ela dizia que iria escrever um livro para ajudar as pessoas e que iria palestrar mundo a fora. Ela não cansava de dizer que descobriu o significado de estar vivendo - emociona-se o pai.
Aos familiares, amigos de faculdade e especializações e parentes, a jovem administradora deixa um legado de amor. Para ela, era fundamental levar a vida mais leve.
Grazi morreu em 12 de fevereiro, depois de ficar oito dias internada no Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo. Ela foi sepultada no dia seguinte, no Cemitério São José, em Santa Maria. A família preferiu não divulgar as causas da morte.
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